Você se sente só?

Sentir-se só em meio à multidão é uma experiência paradoxal e dolorosa que muitas pessoas
enfrentam na atualidade. Vivemos em uma era hiperconectada, onde podemos nos comunicar
com pessoas de diferentes lugares e culturas, mas ao mesmo tempo nos sentimos isolados e
incompreendidos.

O que explica esse fenômeno?

Estamos todos em uma “solidão e uma multidão ao mesmo tempo?”, “O amor é mais falado
do que vivido, e por isso vivemos um tempo de “angústia?”, “A pós-modernidade é
marcada por relações líquidas, superficiais e descartáveis, que não nos oferecem segurança e
pertencimento?”
O que você acha dessas perguntas?

Além disso, a solidão pode ser fruto de algum desajuste ou trauma vivido na infância, que nos
faz sentir inadequados ou rejeitados, e são muitas as pessoas que se escondem no meio da
multidão, mas não se sentem parte dela. Elas podem ter dificuldade de se expressar, de
confiar nos outros, de se abrir para novas experiências ou de se valorizar.

 

Consequências da solidão.

Solidão pode trazer consequências negativas para a saúde mental e física das pessoas afetando
o corpo humano de várias formas.

Pressão alta: pessoas que são solitárias têm maior predisposição a desenvolver pressão alta,
devido a fatores como o menor controle da alimentação, o sedentarismo e o estresse.
Alteração do açúcar no sangue: a solidão pode tornar as pessoas mais propensas a
desenvolver diabetes tipo 2, por causa do aumento no consumo de alimentos com muito
açúcar e da desregulação da produção de hormônios como a insulina e o cortisol.

Predisposição ao desenvolvimento de câncer: as pessoas solitárias tendem a desenvolver
mais câncer, provavelmente, pelo fato do corpo se encontrar em estresse constante,
aumentando as chances de ocorrer mutações e proliferação de células cancerígenas. O estilo
de vida da pessoa solitária também pode influenciar, como comer demais, consumir bebidas
alcoólicas ou fumar.

Estresse e ansiedade: a solidão pode causar um estado de alerta constante, que libera
hormônios como adrenalina e cortisol, que aumentam a frequência cardíaca, a pressão arterial
e a tensão muscular. Isso pode levar a sintomas como nervosismo, irritabilidade, medo,
angústia e preocupação excessiva.

Depressão: a solidão pode levar a um sentimento de tristeza profunda, baixa autoestima, falta
de motivação e interesse pela vida. A depressão pode afetar o humor, o sono, o apetite, a
concentração e a energia da pessoa.

Insônia ou dificuldade para dormir: a solidão pode interferir na qualidade do sono, pois pode
causar pensamentos negativos, preocupações ou ansiedade que dificultam o relaxamento.
Além disso, a falta de interação social pode alterar o ritmo circadiano, que regula o ciclo de
vigília e sono.

Dor nos músculos e nas articulações: a solidão pode causar inflamação crônica no organismo,
que pode afetar os tecidos musculares e articulares. Além disso, a falta de atividade física e o
estresse podem contribuir para o aumento da dor.

 

Como lidar com a solidão?

Não há uma resposta única ou fácil para essa questão, mas algumas possíveis dicas são:

Buscar @alexassishipnoterapeuta: para tratar de possíveis causas psicológicas ou emocionais
da solidão.

Cultivar relações verdadeiras e significativas com pessoas que nos aceitam e nos apoiam,
evitando relações tóxicas ou superficiais.

Desenvolver hobbies e interesses pessoais que nos façam sentir realizados e felizes, além de
nos proporcionar oportunidades de conhecer novas pessoas com afinidades.

Praticar atividades físicas e cuidar da saúde do corpo e da mente, pois isso pode melhorar o
humor e a autoestima.

Valorizar os momentos de solitude, ou seja, de estar sozinho por escolha e não por imposição,
aproveitando para refletir, meditar, relaxar ou se conectar consigo mesmo.

Sentir-se só em meio à multidão não é um destino inevitável. Podemos transformar a solidão
em solitude, e a multidão em comunidade. Para isso, precisamos nos conhecer melhor, nos
amar mais e nos relacionar melhor com os outros.

Se quiser ajuda estarei aqui. @alexassishipnoterapeuta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *